ENFERMIDADES, ENFERMOS, ENFERMEIROS

Dos primórdios ao século XIX

Isabel Ferraz

ENFERMIDADES, ENFERMOS, ENFERMEIROS

Dos primórdios ao século XIX

Isabel Ferraz

ENFERMIDADES, ENFERMOS, ENFERMEIROS

Dos primórdios ao século XIX

Isabel Ferraz

Enfermidades, Enfermos, Enfermeiros trata das práticas de saúde e assistência desenvolvidas pelo homem desde os primórdios até ao século XIX.

São apresentadas algumas considerações sobre os contributos dos diferentes povos na evolução das práticas de saúde, naquela que é designada a etapa doméstica dos cuidados. Segue-se uma abordagem sobre a sociedade medieval do século V ao século XV, onde uma nova forma de olhar o mundo e cuidar do homem, deu origem à etapa vocacional dos cuidados. O Renascimento, trouxe novas questões à sociedade mais direcionadas para ideais naturalistas e humanistas. Destacam-se personagens na arte de cuidar os enfermos como, São Vicente de Paulo e Luisa de Marillac. A enfermagem como profissão do campo da saúde e prática organizada é relativamente recente, pois surge com Florence de Nightingale no século XIX.

Sistematiza-se a influência das ordens religiosas nas práticas de cuidados antes da fundação de Portugal e após a instauração do condado portucalense, onde o quotidiano de vida e a saúde foram marcados por crises sociais e períodos de conflitualidade política. São apresentados os estabelecimentos de hospitalidade e assistência existentes como: confrarias, albergarias, mercearias, gafarias e hospitais dos quais se destaca o Hospital de Todos os Santos. Apresenta-se a importância que o hospital Medieval em Portugal teve na assistência aos pobres e enfermos. Na Idade Moderna surgem as Misericórdias criadas por iniciativa da Rainha Dona Leonor e Frei Miguel Contreiras. Apresentam-se as similaridades e dissemelhanças entre os manuais escritos por enfermeiros e os manuais escritos por médicos.

ENFERMIDADES, ENFERMOS, ENFERMEIROS

Dos primórdios ao século XIX

Isabel Ferraz

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(PORTES GRÁTIS)

Índice Principal

1. Contributos dos Diferentes Povos para a Evolução das Práticas na Saúde
2.
A Sociedade Medieval do Século V ao Século XV e as Práticas de Cuidados/Assistência 
3.
O Período Obscuro da Enfermagem 
4.
Florence Nightingale: A Transição para a Enfermagem Moderna 
5.
A Rotura Epistemológica no Século XVIII 
6.
Portugal e as Práticas de Cuidados

ENFERMIDADES, ENFERMOS, ENFERMEIROS

Dos primórdios ao século XIX

Isabel Ferraz

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(Iva Incluído)

Índice Principal

1. Contributos dos Diferentes Povos para a Evolução das Práticas na Saúde
2.
A Sociedade Medieval do Século V ao Século XV e as Práticas de Cuidados/Assistência 
3.
O Período Obscuro da Enfermagem 
4.
Florence Nightingale: A Transição para a Enfermagem Moderna 
5.
A Rotura Epistemológica no Século XVIII 
6.
Portugal e as Práticas de Cuidados

Enfermidades, enfermos, enfermeiros. Dos primórdios ao século XIX. de Isabel Ferraz

Revisão Científica: Azevedo e Silva; Elisa Garcia; José Amendoeira; Óscar Ferreira; Otília Fernandes; Teresa Rebelo

Revisão Técnica: Natércia Godinho

ISBN: 978-989-33-0037-4

Edição: 12-2019

Idioma: Português

Dimensões: 17 x 24 cm

Encadernação: Capa mole

Nº Páginas: 278

PREFÁCIO

INTRODUÇÃO

PARTE I

1. CONTRIBUTOS DOS DIFERENTES POVOS PARA A EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS NA SAÚDE

1.1. Etapa doméstica dos cuidados: empirismo e superstição (5000 a.C. – 1 d.C.)

1.1.1. Mesopotâmia

1.1.1.1. Assíria e Babilónia: a fértil meia lua

1.1.2. Egito

1.1.3. Grécia

1.1.3.1. Hipócrates, o pai da medicina

1.1.4. Primeiros séculos do Império Romano: paz e prosperidade

1.1.5. O papel das mulheres romanas convertidas ao Cristianismo

1.1.6. Palestina

2. A SOCIEDADE MEDIEVAL DO SÉCULO V AO SÉCULO XV E AS PRÁTICAS DE CUIDADOS / ASSISTÊNCIA

2.1. Contextualização

2.1.1. Etapa vocacional dos cuidados – o Cristianismo e as práticas de cuidados e assistência

2.1.2. O Cristianismo e as primeiras ordens religiosas

2.1.3. A medicina monástica do século V ao século XI

2.1.4. A divisão do Cristianismo pela reforma: a laicização da enfermagem

3. O PERÍODO OBSCURO DA ENFERMAGEM

3.1. A dissolução dos Mosteiros

3.2. São Vicente de Paulo (1581 – 1660)

3.3. Congregação das Filhas da Caridade

3.4. Criação da Ordem das Diaconisas de Kaiserswerth (1836)

3.4.1. Um ensino da enfermagem pautado pelo rigor, obediência e lealdade

4. FLORENCE NIGHTINGALE: A TRANSIÇÃO PARA A ENFERMAGEM MODERNA

4.1. Etapa profissional dos cuidados

4.1.1. Uma escola para enfermeiras

4.1.2. Uma teoria ambientalista

4.2. Florence Nightingale e o início da atividade da Cruz Vermelha

4.3. Florence Nightingale e Ethel Bedford Fenwick: da vocação à profissionalização da enfermagem

4.4. Florence Nightingale e a visão da saúde pública

5. A ROTURA EPISTEMOLÓGICA NO SÉCULO XVIII

5.1. Características do  modelo biomédico

5.2. Do  modelo biomédico ao holismo

PARTE II

6. PORTUGAL E AS PRÁTICAS DE CUIDADOS

6.1. Influência das práticas de cuidados antes da fundação de Portugal

6.2. As ordens religiosas após a instauração do Condado Portucalense

6.3. Da Idade Média à Idade Moderna: saúde/doença e quotidiano de vida

6.3.1. A lepra

6.3.2. A peste

6.3.2.1. Meios para preservar da peste

6.4. Os estabelecimentos de hospitalidade e assistência

6.4.1. As confrarias

6.4.2. As albergarias

6.4.3. As mercearias

6.4.4. As gafarias

6.4.5. Os hospitais

6.4.5.1. O hospital medieval em Portugal e a assistência aos pobres e enfermos

6.4.5.2. Dos pequenos aos grandes hospitais

6.4.5.3. A assistência e as Misericórdias

6.4.5.4. O Hospital de Todos os Santos

6.5. De Provedor ao Enfermeiro-Mor: a origem do conceito

6.6. O ofício de Físico e Cirurgião

6.7. O enfermeiro e o cuidado ao enfermo nas Regras e Constituições

6.7.1. Servir o enfermo de acordo com as Regras, as Constituições e os Regulamentos

6.7.1.1. O enfermeiro e a preservação da saúde

6.7.1.1.1. Obrigações do Enfermeiro Mayor

6.7.1.1.2. Obrigações do Enfermeiro Pequeno

6.7.2. A educação dos noviços

6.7.2.1. Requisitos dos admitidos para o ofício de enfermeiro

6.7.2.2. Os mestres, as obras e os conteúdos ministrados aos noviços

6.7.2.3. Os saberes e as práticas nos manuais escritos por enfermeiros

6.7.2.4. Os saberes e práticas insertos nos manuais para enfermeiros em Portugal

7. SÍNTESE

8. BIBLIOGRAFIA

9. ANEXOS

Isabel Ferraz

Enfermeira licenciada pela Escola de Enfermagem Artur Ravara (1982); Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica pela Escola de Enfermagem Pós-Básica de Lisboa (1987); Mestre em Ciências de Enfermagem (1995) e Doutora em Enfermagem pela Universidade Católica Portuguesa (2012). É Professora Coordenadora na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), onde é regente da Unidade Curricular de História e Epistemologia de Enfermagem. Coordenadora da Linha de Investigação de História de Enfermagem na Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Enfermagem da ESEL. Membro da Comissão Científica do Doutoramento de Enfermagem da Universidade de Lisboa.